quinta-feira, 22 de março de 2018

Cultura da Morte



A que ponto chegou a sociedade 
Que cultua e valoriza a morte 
E não respeita a vida? 
Por não haver mais sentido 
O suicídio vem como solução para amenizar o sofrimento. 
As drogas estão por toda parte 
E já parece tão comum na vida das pessoas 
Remédios e mais remédios. 
O aborto 
Crianças jogadas nas sarjetas 
Fetos descartados por uma sociedade cruel. 
Sacrifícios humanos sem precedentes 
Imagens de caveiras estampadas nas camisetas. 
A eutanásia como forma de alívio 
E tudo isso é tão comum. 
Crianças e adolescentes querem ver sangue 
Filmes de terror é a moda da vez 
Dramas psicológicos e pornografia 
E tudo isso na tela do celular 
No mais recôndito de seus quartos. 
Ninguém tem tempo para uma conversa 
Então, que sejam amigos das redes sociais. 
Ideologia de gênero como imposição 
E eu não posso falar 
Sem ser apedrejado pelos seus defensores. 
Não sou machista 
E nem defendo uma sociedade nesse naipe 
Mas, também não desejo uma sociedade feminista 
De que adiantaria? 
Qual seria a diferença? 
Existe uma estratégia muito bem orquestrada 
Para impor ideologias de dominação 
De forma sutil nas mentes de cada um 
Interesses egoístas e anticristãos são disseminados 
Nas escolas, nos livros, nos filmes 
Na ideia da autoajuda 
Do “seja você mesmo” 
Da hipnose 
Que estrangula conceitos morais da sociedade. 
Preciso, e penso dessa forma, 
Romper com a cultura da morte 
Para valorizar a cultura da vida. 
Sou a favor da vida e da dignidade humana. 
Não quero e não vou me calar diante de tamanha afronta 
Contra os princípios morais e éticos 
Que valoriza o respeito 
E a liberdade individual e coletiva. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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