sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Sonhos de Fim de Ano


No apagar das luzes 
De um ano que se finda 
Nasce dentro de nós 
A esperança que resta ainda. 

Os sonhos de Fim de Ano 
Renovam-se no alvorecer 
Do Ano vindouro 
Que joga suas luzes no nosso viver. 

Promessas que não cumprimos 
Voltam a fazer parte dos nossos anseios 
E a esperança de fazer tudo certo 
É a chama que, de sonhos, nos deixam cheios. 

Do ano que se finda 
Resta à nós a simplicidade 
Do que aprendemos nas lutas 
E do que nos deixará saudade. 

Do ano que se inicia 
Teremos a oportunidade 
De fazer tudo certo 
E alcançarmos a felicidade. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
Foto: Daniel Moraes

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A cidade e seu povo


Por toda parte estão os fofoqueiros 
Que palpitam e quer a cidade governar 
Mas não sabem nem mesmo cuidar 
Dos seus próprios terreiros. 

Por toda parte estão os desordeiros 
Que só sabem atazanar a vida dos cidadãos 
Ninguém escapa as críticas, nem os cristãos, 
Falam mal da cidade para o mundo inteiro. 

Essas pessoas descompromissadas 
Com a cidade e seu povo 
O que será se nada fizeres? 

Cidade de formosura a serem divulgadas 
Que devemos cantar sempre de novo 
E expressar a grandeza de Cáceres. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
Imagem: Pedro Miguel

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O natal de Stone Halls



Aconteceu em uma pequena cidade do Mato Grosso 
No final dos anos oitenta 
Circulava pela pequena praça da vila 
Uma criança que tinha uma vista atenta. 

Na noite anterior, véspera de Natal, 
Tinha observado as pessoas em festa 
Que passava por ele em meio burburinho 
Sem saber que em seu estômago nada resta. 

Há poucos dias passados sua mãe tinha ido embora 
Deixando que ele pudesse sobreviver 
Sem a proteção que só uma mãe pode dar 
Em um mundo difícil de crescer. 

O pai tinha que trabalhar para sustentá-lo 
E com ele não podia, naquele dia, estar. 
Enquanto as pessoas festejavam 
Para ele não sobrava nem um olhar. 

O cheiro suave das carnes sendo assada 
Em suas narinas chegavam 
Deixando sua fome mais apertada 
E uma tristeza que seus pensamentos solapavam. 

Não sabia por que passava por aquilo 
 Pois era uma criança que desejava a felicidade 
Que tanto propagavam nesses dias 
Mas que, para ele, só existia a saudade. 

Com os olhos fundos de tristeza 
 Olhava para as casas cheias de gente 
Sentia-se sozinho naquele universo 
E sabia que, para eles, era indiferente. 

Em sua cabecinha ficava uma inquirição 
Que parecia resposta não ter 
Por que falavam tanto em espírito natalino 
Se ninguém importava com o seu sofrer? 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Amor, que rápido incendeia todo o coração



Um sentimento que toma conta da nossa vida 
Que invade cada recôndito da alma 
Tira à calma 
E nos faz suspirar apaixonado. 
Um olhar, 
Um sorriso 
E até mesmo um gesto 
Pode principiar tudo 
E não há mais jeito de controlar. 
O amor, 
Que rápido incendeia todo o coração 
Pode vir de uma pequena fagulha 
Do fundo desse olhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Menina que me Fascina



Fecho os olhos e contemplo você em meus pensamentos 
Como uma estrela que brilha no firmamento 
Ilumina a esperança do meu coração 
E me mostra o caminho da emoção. 

Quisera eu ter o poder de atravessar 
A linha divisória de teu olhar 
Invadiria sua alma singela 
Como a luz do sol atravessa uma janela. 

Sentir as batidas do seu coração 
E viver contigo uma paixão 
Que com o tempo não se preocupasse 
E nem com a solidão se ocupasse. 

Falar de um sentimento que vi em seu olhar 
Da louca vontade em te amar 
Na beira da praia contigo me deitar 
E, juntamente, as estrelas permanecer a contemplar. 

Preciso que seus sonhos sejam meus 
Que a saudade não venha a dominar sentimentos meus 
Pois, você é a esperança que encontrei. 
Na aurora de dias felizes que tanto busquei. 

Que essas singelas palavras escrita para ti, 
Ofereça a sua alma que está aqui 
A confiança que procura nesta vida 
Que seja um bálsamo para curar alguma ferida. 

Ofereço-te um amor puro e sincero 
É você a musa que quero 
Mesmo que eu precise, por isso, esperar, 
Espero que um dia venha a me amar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Meu coração caminha com você



Há um silêncio em seu olhar 
Que espalha o mistério de seu coração, 
Não vejo a luz que iluminava nosso caminho 
E não encontro direção para caminhar. 

O sonho é desfeito na imensidão 
E corrói toda alegria de tempos idos 
Onde havia a beleza do amanhecer 
E sorrisos sempre tão queridos. 

No limiar deste amor tão singelo 
As esperanças já não são as mesmas de outrora 
Onde havia a confiança e a partilha 
Dos sonhos que não há mais agora. 

Eu tenho medo de seguir sozinho 
Mas, não tenho outra escolha sequer, 
Pois, o caminho está diante de mim 
E seguir adiante é o que se requer. 

Meu coração caminha com você 
Para onde os seus passos seguir 
Pois, sei que sua vida merece toda felicidade 
E o tempo deve te fazer outra vez sorrir. 

Meu medo de caminhar sozinho é justificável 
Pelo fato de saber que pessoa tão incrível assim 
Pode ser impossível encontrar neste mundo 
Que possa com tanto carinho cuidar de mim. 

Mas, se o destino é ser assim 
Não há muito que fazer 
A não ser seguir a jornada 
Que resta a nós viver. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O amor que está no meu coração



Sabe o que sente meu coração? 
Um amor que não me deixa pensar direito em mim 
Pois só penso em você. 
Em tudo que vejo 
Contemplo o seu lindo olhar a me encantar. 
Sou a folha levada pelo vento 
Até encontrar o seu sorriso. 
Você está em mim 
E eu não consigo pensar em mais ninguém 
Que não tenha o brilho do seu olhar. 
Meu coração sente um amor 
Que está acima de qualquer outra coisa 
E caminho em meio às flores 
Pensando na beleza do seu olhar. 
Em meu coração está um sentimento sublime 
Que me faz desejar-te a todo instante 
E sinto-me feliz em te amar 
Com um amor incondicional. 
O amor que está no meu coração 
Não pode ser explicado com palavras 
Apenas pode ser sentido no coração 
E você pode contemplá-lo no meu olhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O poema (in) perfeito



Deslizo meus dedos e toco a caneta 
Na folha branca escrevo os meus versos 
Imagino seu olhar na madrugada 
Para escrever o poema perfeito. 
Quero atravessar o oceano 
Nas mais altas nuvens deixar-me tocar 
E suavemente 
O vento norte deixar-me levar. 
Ao tocar o seu rosto 
Como a brisa da manhã 
Sentir o perfume que exala de ti 
E o pulsar de seu coração. 
A esperança que brota 
Qual gramíneas nas pradarias 
Elevam meus pensamentos 
A buscar-te no infinito. 

O poema perfeito quero escrever 
Para seu coração alcançar 
Mesmo sabendo que é impossível 
Descrever o seu lindo olhar. 
Vejo, então, um beija-flor 
Na janela, suas asas bater, 
Minhas mãos ficam trêmulas 
E não consigo mais escrever. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Amar-te-ei por toda vida


Depois de tanto procurar 
Encontrei em seus olhos 
Aquilo que sempre desejei 
Liberdade para sonhar... 
Esses seus olhos 
Iluminados por um brilho divino, 
Não deixa dúvidas no meu coração... 
Você eu quero amar. 
Amar-te-ei por toda vida 
No desabrochar de uma flor, 
Irei ser a sua estrela colorida 
Anelando pelo seu amor. 
E, se meus olhos chorarem, 
Em algum dia na vida; 
Não será por falta de amor 
Mas, por estar feliz com você! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Cortejo


Havia um silêncio naquele olhar 
Mas ela sorriu em determinado momento 
Não sei se era o desejo de amar 
Ou porque sentiu aquele sentimento. 

Os olhos eram perfeitamente sedutores 
E deixava transparecer o coração 
Tinha em seu semblante muitos amores 
Que falava de uma paixão. 

Eu sabia que não mais poderia 
Esconder em mim aquele desejo 
Que em minha alma fortemente ardia 

E que, dela, eu queria um beijo 
Para cantar a ela uma melodia 
E concluir o meu cortejo. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense