quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os caminhos nem sempre são de flores



Ando por uma estrada sem rumo 
Com a solidão a me fazer companhia. 
As densas florestas ofuscam o brilho do sol 
E não vejo a luz do dia. 

Tropeço em algumas pedras na jornada 
Pois meus olhos não contemplam o alento 
A caminhada é fria e solitária 
Que nem aos cantos dos pássaros 
É possível estar atento. 

Meus olhos choram essa triste ilusão 
De acreditar na eterna felicidade 
Pois os caminhos nem sempre são de flores 
E os espinhos revelam uma sinistra saudade. 

Meus passos são indecisos neste caminho 
Porque nele não encontro segurança 
Seus olhos não contemplo na distância 
E perdi do coração toda esperança. 

Caminhos tortuosos e solitários 
São o que restou para os meus passos 
A partir do momento em que foste embora 
E não mais senti o calor dos seus braços. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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