quinta-feira, 28 de abril de 2016

Nessa noite de inverno



Senti a brisa tocar meu rosto 
Uma sensação de frescor 
A invadir minha alma 
Depois do silêncio do seu olhar. 
Era como se o tempo 
Parasse de correr 
E todas as coisas ficassem imóveis 
A contemplar sua beleza. 
Seus olhos brilharam 
E deixaram transparecer a felicidade 
A alegria do encontro 
Na noite singela da esperança. 
Suas mãos tremeram 
Talvez pela emoção 
Que irradiava de seu coração 
E a deixava trêmula. 
Senti a brisa tocar o meu rosto 
E revelar sua presença 
Como se o sol fosse sair 
Logo após as nuvens. 
Meu coração aberto está 
Para viver esse amor 
Que seus olhos revelam 
Nessa noite de inverno. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Me veste de amor


Eu ando tão apaixonado 
Que não consigo esconder 
Que a saudade me devora 
E nem sei mais o que dizer. 
Me veste de amor 
Cubra-me com o manto da paixão. 
Você me faz sorrir, 
Você me faz ver a alegria 
Que existe em viver. 
Seu sorriso é tão meigo 
Seus olhos singelos 
Me conduzem ao paraíso. 
Eu ando tão apaixonado 
Que não consigo esconder esse amor. 
Ele salta aos olhos 
Não consegue ficar preso ao coração. 
Você tem que saber 
Que é a razão do meu viver. 
Me veste de amor 
Deixe-me andar em seus caminhos. 
A felicidade está onde você está. 
Caminhar com você 
É sentir o frescor da manhã perfumada 
É ouvir o cantar dos pássaros. 
Não há tristeza em seu olhar 
Por isso ando tão apaixonado. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 26 de abril de 2016

O cair da chuva no telhado


Hoje o dia está diferente 
Amanheceu com as cores cinza 
E o sol não apareceu...
No lugar dele há uma chuva fria 
E um vento suave que espantou o calor 
Tão típico de nossa região
Penso em levantar-me do meu leito, 
Mas não tenho forças para tal
Ouço o vento soprando as folhas lá fora 
E o cair da chuva no telhado
Então me ponho a pensar em você 
E no brilho do seu olhar
Percebo, então, que a vida tem sido generosa comigo
Quem mais poderia descrever tamanha emoção 
Em ter uma pessoa maravilhosa como você para pensar? 
Quem mais pode externar a sensação lírica 
De um coração apaixonado 
Por conhecer tão meiga flor? 
Quem mais pode, 
Numa manhã fria de inverno, 
Descrever o sentimento de amor 
Que o vento leva até você? 
Sim, meu amor, 
Eu sou privilegiado em conhecer você! 
Abro as janelas da alma 
Para voar em pensamentos 
Até onde repousa seu coração 
E eternizo este amor tão singelo 
Nas rimas desta poesia!!! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Quero apenas falar de amor



Quero apenas falar de amor.
Amor que nasceu de um olhar
De um vislumbre quando te vi
E eu queria saber o que tinha naquele olhar
No mistério que vinha de um coração
Eu queria entender
Estava ali o coração que eu procurava? 
Seus olhos brilhavam intensamente 
E me fascinava a ponto de me fazer 
Perder o sentido do meu compromisso
O que significava tudo isso? 
Eu não queria saber nada do amor
Eu estava cansado de sofrer
Estava desiludido da vida
Mas, o seu olhar mudou tudo
Como pode ser isso? 
Eu procurei durante muito tempo me afastar de tudo isso
Mas não resisti ao seu olhar
Ele me fascinou
Então olhei para você
E foi aí que vi o seu sorriso
Você sorriu
Não pude resistir a tamanha beleza
Como um belo dia de primavera era o seu sorriso
Encantador e magnificamente sedutor
E eu me rendi a tanta beleza!!! 
Sua imagem ficou em meus pensamentos 
E eu passei a pensar em você o tempo todo
Cada minuto que passava eu queria te ver
Te procurava porque você estava no meu coração
É, eu não posso negar esse amor
Ele é real e vive a encantar os meus dias
Eu sonho com você e quero você comigo para sempre!!! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 22 de abril de 2016

O que preciso fazer para tocar seu coração?



O que é preciso fazer 
Para tocar seu coração? 
Quero ver o seu sorriso 
E pegar em suas mãos... 
Há em mim um sentimento 
Que me faz em você pensar 
Sentimento de amor sincero 
Que reluto em demonstrar... 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 19 de abril de 2016

Um amor tão gostoso de sentir



São tantos segredos guardados no coração 
Tantos desejos de estar com você 
Que meus sonhos já se tornaram meus companheiros 
E estão sempre comigo. 
Imagino você nos meus pensamentos 
Que você já não pode mais ir embora 
Sua presença é tão real 
Que, se apalpar no escuro, posso tocar em você. 
Os meus olhos estão abertos 
E buscam o seu olhar na madrugada 
E suas mãos acariciam o meu sonho 
De abraçar o seu corpo macio. 
Não se pode esconder esse amor 
Que já não é segredo 
Pois, um amor tão grande assim, 
Não cabe nesse pequeno coração. 
São tantos segredos escondidos 
Que não se pode esconder 
Pois o amor verdadeiro 
Deve ser livre como os pássaros 
E voar os espaços infinitos. 
O vento leva até você nesse instante 
O sentimento do meu coração, 
Um amor tão gostoso de sentir 
E um sonho gostoso de sonhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Golpe (sujo)



Olhe para o que acontece a sua volta. 
Consegue enxergar alguma coisa? 
Tudo está bom. 
Não existe crise (dizem uns) 
É só olhar os supermercados e bares abarrotados de gente... 
E os hospitais e os ganha - tempo, 
Também não estão abarrotados? 
Lava-jato e merenda escolar onde estão? 
Por outro lado (tudo é crise) 
E o que foi conquistado? 
Olhe bem para o Cristo Redentor. 
O que consegue ver? 
Não passa de um Colosso de Rhodes. 
Exagero? 
Olhe para o Maracanã, Mineirão ou Morumbi. 
O que vês? 
Réplicas do Coliseu Romano. 
Pão e circo? 
Tire suas próprias conclusões. 
Olhe, então, para Brasília 
E veja uma polis grega. 
Então olhe para o espelho. 
O que consegue ver? 
Narciso. 
Mas, então, olhamos nossos jovens. 
Revolucionários? 
Não. Reacionários. 
Continue olhando... 
Olhe o operário. 
O que você vê? 
Escravo. 
O sem terra, teta. 
O latifundiário. Um senhor feudal. 
Um religioso. Um dogmático. 
Ah! Chega. 
Devo fechar meus olhos. 
Só vejo barbaridades. 
Olho o presente e vejo o passado 
O futuro. 
O que será? 
Isso tudo não passa de um golpe (sujo). 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Preciso te encontrar


O tempo tem sido cruel comigo 
Nesse período em que caminho sozinho 
Desde que você se foi 
Na madrugada fria do inverno 
Em que minha alma ficou sem te ver. 
A tristeza maior do meu coração 
É não saber para onde foram seus passos 
E por que deixou de me amar. 
Não entendo sua despedida. 
Percorro os lugares mais inóspitos 
Na esperança de encontrar seu sorriso 
Mas minha busca é vã. 
Mesmo os melhores sorrisos que vejo 
Não se compara ao seu sorriso. 
Os olhares fugazes das mulheres mais lindas 
São incapazes de ofuscar o brilho do seu olhar. 
Tenho sua imagem gravada em meu coração 
E fico olhando-a quando deito. 
Os momentos alegres que passamos juntos 
Desfilam em flash 
E faz-me recordar os bons momentos 
De um amor que aconteceu. 
Percorro as ruas desertas e gélidas 
Da cidade que te esconde. 
Preciso te encontrar 
Para afastar de minha vida a solidão 
Que sinto em não te ver. 
Nada se compara a você 
E nada vai substituir a sua presença. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Chegada e partida



Bateu forte na porta 
E ela abriu-a com delicadeza. 
Tinha os olhos lindos da esperança e vendia sonhos. 
Apaixonou-se no exato momento em que fitou seus olhos 
E deslumbrou seu coração. 
Há muito o desejava e agora podia ser feliz. 
Era um entardecer lindo 
E o sol amarelo vermelho apresentava o frescor da alma. 

Ouviu o bater da porta e não o viu partir, 
Mas sabia que ele se fora. 
A madrugada fria e escura 
Não a deixou ver direito o seu caminhar rumo ao infinito. 
Chorou silenciosamente. 
O coração sentiu o frio do amanhecer. 
Não viu a estrela no céu 
E nem a esperança da volta. 
Sonho que se desfaz no amanhecer. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Esperança nesse olhar


Busco esconder-me 
Desse sentimento 
Que insiste em controlar meu coração; 
Há uma esperança 
De encontrar o amor 
Que tire do meu peito essa dor 
E afaste essa solidão. 

Vi seus olhos a brilhar 
Na manhã eterna do tempo. 
Onde eu vagava sem direção 
Sentindo a brisa e o vento 
Que dilacerava me coração. 

Ao vê-los, para mim brilhar, 
Não pude resistir 
Ao desejo que em mim nasceu 
De, contigo viver 
Por isso não vou desistir. 

Seu amor 
Demonstrado naquele sorriso 
Levou-me a acreditar 
Que a felicidade possa existir 
E a solidão afasto de mim. 

Quero em seus braços 
Deixar-me descansar 
Das tristezas dessa vida. 
Em seus olhos meigos 
Encontrei a alegria 
De um amor verdadeiro. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 5 de abril de 2016

A flor do meu jardim


Eu sempre quis poder expressar 
De forma simples e verdadeira 
O amor que sinto por ti 
E que digo sem brincadeira. 

Seus olhos sempre me fascinaram 
Pois revelam o poder da atração 
São eles a fonte da minha inspiração 
Que me move a escrever-te essa canção. 

Seu sorriso, sempre lindo e contagiante, 
Dos meus sonhos é a razão 
De caminhar com alegria 
Pois ele aquece meu coração. 

Você é à flor do meu jardim 
Que exala a mais suave fragrância 
Que me atiça os desejos 
E me acalma com sua elegância. 

Uma flor que quero sempre viva 
A deslumbrar o meu olhar 
Que me entregue o seu perfume 
E que saiba me amar. 

A ti dedico essa singela poesia 
Escrita com todo carinho e amor 
Aquela que sempre me fascinou 
À minha linda e meiga flor. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Reflexões sobre o mundo



O mundo nunca é o mesmo um dia depois. Por quê? 
Os dias nunca retornam como nunca vão embora... 
O mundo não é o que conhecemos, 
O que podemos ver prossegue infinitamente, 
Nada acaba quando queremos... 
Nem mesmo todas as eternidades do mundo 
Poderão apagar o seu dia ruim... 
Mas, o homem, a mulher pode voar algumas vezes, 
Escrevendo histórias na sua história... 
O mundo é um local de brincadeiras a ser conquistado 
E, nós somos muito mais do que pensamos ser 
E viver é diferente de todas as coisas... 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sábado, 2 de abril de 2016

Não é o sábio que vai entender esse mundo


Olha tudo isso que acontece 
Tudo que nos faz pensar na realidade 
O sonho que é desfeito 
Pelo som ensurdecedor do silêncio dos inocentes. 
Mas, não existe inocente 
Nas casas, nas vilas, nas cidades... 
Há violência nas ruas 
Nas praças 
Nas vidas roubadas 
No silêncio das madrugadas... 
E os braços estão amarrados 
Mentes alienadas por uma sociedade hipócrita 
Sangue na areia 
Rancor nas veias... 

Não é o sábio que vai entender esse mundo 
É o tolo que diz 
Na minha busca pela compreensão 
Padeço da ilusão 
De que o mundo será melhor. 
Melhor para quem? 
Se sozinho não vive ninguém. .. 

Abra seus olhos e veja 
O brilho dos olhos meus 
Na procura incessante 
Para encontrar naquele instante 
A resposta para as perguntas 
Que nem fiz ainda. 

Não chore não, meu bem, 
A lua brilha lá fora 
A espera de alguém 
Que ao menos irá olha-lá 
Sem a intenção de alcança-lá. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense.