terça-feira, 1 de março de 2016

Efêmero


No silêncio da noite 
Medito. 
Os olhos fechados na escuridão 
Conduz-me ao infinito 
No âmago da inocência de um dia. 
Nas ilusões de uma tarde 
Onde o sonho surge do olhar. 
A tristeza que ronda o semblante 
É desfeito do coração. 
A esperança aparece no brilho do sol 
Aquecendo a alma 
Dissipando a solidão. 
Houve uma promessa. 
Dias melhores se apresentavam 
Além do horizonte distante. 
Mas, tudo não passou de um sonho. 
Logo desfeito com o tempo. 
As cicatrizes são profundas 
A distância insuperável 
E o amor que se apresentou naquele dia 
Desapareceu no crepúsculo. 
No silêncio da noite 
A alma chora a desilusão 
De um amor efêmero. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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