quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Às noites são silenciosas quando quero pensar



Às noites são silenciosas quando quero pensar. 
Não ouço a respiração dos meus próprios medos. 
Deixo-me levar pelo silêncio da minha alma 
Que busca alívio para a dor interna. 
De dia foram os sorrisos. 
Mas, à noite trás consigo a angústia de uma solidão 
Que permanece no vazio da alma. 
Lá no fundo, 
O que quero é ter a liberdade de deixar escapar 
Pelos meus dedos as ilusões 
Escondidas dentro do coração. 
Lá fora as estrelas brilham 
E o vento sopra as folhas. 
Parece fazer frio. 
Mas, eu me escondo por entre os lençóis de cetim 
Na esperança de não sofrer. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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