segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Quem me dera asas como de pombas



A noite chega com sua escuridão
E seus fantasmas.
Sou atormentado pelos pensamentos
Que insistem em dar ouvidos
Aos desejos do coração.
Mas, há em mim uma batalha profunda,
Uma alma que luta para vencer.
Quem me dera asas como de pomba!
Com elas poderia voar para longe
E buscar refúgio em outros lugares.
Queria estar em um lugar seguro
Onde não fosse atormentado pelos espíritos do mal.
Queria fugir para longe
Pernoitar no deserto frio e escondido.
O medo e a angústia se apoderaram de mim
E meus olhos não continham as minhas lágrimas.
A ansiedade dos pensamentos
Atormentavam minha mente insana
A ponto de levar-me ao desespero.
Gritei alto!
Um brado de socorro saiu de meus pulmões
E ecoou pelas planícies.
E Deus me ouviu!
Andando triste neste mundo de solidão
Deixei-me descansar
Sob as potentes mãos do Altíssimo
E Ele me socorreu em tempo oportuno.
Inclinou os seus ouvidos para mim
E ouviu o meu clamor.
Durante a noite só via a luz da lua
Mas, com Deus, o sol surgiu no horizonte.

Poema: Odair

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