quarta-feira, 23 de abril de 2014

Acalmando a tempestade



Seus olhos descansavam
Depois de uma longa jornada
Sobre o balançar do mar
Deixava-se aliviar na almofada.
Mas, eis que do sono é desperto
Por gritos de desespero
De homens aterrorizados
Por medo no corpo inteiro.
Não vês que pereçamos?
Clamam por compaixão
E o Mestre os olha com amor
Por que atemorizas o coração?
Por que sois tão tímidos?
Fé ainda não adquiristes?
Um temporal de vento
Águas sobre os barcos subistes.
Jesus olha para o mar
Sua voz suave o mar alcança
Cala-te, aquieta-te!
E houve grande bonança.

Poema: Odair

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