segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tal qual um peregrino



Um dia quando não tinha nada
Alguém roubou meu coração.
Eu era tão inocente e frágil
Que nem tive tempo para uma reação.

Esse alguém era tão meiga,
Não disse nada, apenas seu olhar
Invadiu minha alma
Como um rio invade o mar.

Foi algo tão sublime e encantador
Que fiquei sem saber o que fazer;
Sua beleza era de uma princesa
Tinha um encanto que nem sei dizer.

Tudo isso me tirou do chão
Fiquei suspenso no ar como uma nuvem.
Mas, logo veio as desilusões da vida
A tristeza e o desespero também...

Simplesmente porque só eu amei.
Para mim ela era tudo no mundo
Para ela eu era um simples mortal comum
Isso me deu no peito um corte profundo.

Agora ando tal qual um peregrino
Sem saber o que fazer.
Meu coração está em pedaços
Dói profundamente o meu ser.

Quisera eu que Deus me ouvisse
As súplicas que a Ele eu imploro,
Que tirasse do meu peito esse amor
Pois com ele eu sofro e choro.

Poema: Odair

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