quinta-feira, 29 de julho de 2010

Não jogue no lixo seu papel de cidadão



Não jogue no lixo
Seu papel de cidadão.
Não deixe cair nas ruas
O papel que tens na mão.
O verdadeiro cidadão
É aquele que respeita o outro
Que dignifica suas ações
Fazendo as coisas direito.
O exemplo que deixamos
É o que seguirá nossos filhos
E o mais digno deles
É o papel de cidadão.

Texto: Odair
Produzido na aula de Educação Ambiental.

terça-feira, 27 de julho de 2010

No mesmo caminho



No horizonte distante, na noite fria de inverno
Na escuridão do anoitecer
No caminho deserto
Vi você caminhando sozinha.
Uma tristeza invadia sua alma
E de seus olhos uma lágrima descia.
O frio da solidão te fazia chorar,
Tremer.
Foi naquele caminho, naquele instante
Que meus passos cruzaram com os seus
Na minha alma uma solidão.
Seus olhos fugiram dos meus
Sua alma não queria o meu afago
Na tristeza do meu coração
Foi onde percebi
Eu estava no mesmo caminho.

Poema: Odair

sábado, 17 de julho de 2010

Caminhos



Ando por uma estrada sem rumo
Com a solidão a me fazer companhia.
As densas florestas ofuscam o brilho do sol
E não vejo a luz do dia.

Tropeço em algumas pedras na jornada
Pois meus olhos não contemplam o alento
A caminhada é fria e solitária
Que nem aos cantos dos pássaros é possível estar atento.

Meus olhos choram essa triste ilusão
De acreditar na eterna felicidade
Pois os caminhos nem sempre são de flores
E os espinhos revelam uma sinistra saudade.

Meus passos são indecisos neste caminho
Porque nele não encontro segurança
Seus olhos não contemplo na distância
E perdi do coração toda esperança.

Caminhos tortuosos e solitários
São o que restou para os meus passos
A partir do momento em que foste embora
E não mais senti o calor dos seus braços.

Poema: Odair

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Razão de Amar



Foi nos seus olhos que vi
A esperança.
Foi no seu sorriso que encontrei
O alento.
Foi nos seus olhos que perdi
O medo.
Foi no seu sorriso
Que vi a beleza do sonho.
Seus olhos,
Misteriosos, faceiros,
Revelam o amor.
Seu sorriso
Espontâneo, singelo,
Transforma o coração.
Que razão teria melhor
Para te amar?

Poema: Odair

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Seriam os dias tão solitários assim



Naquele encontro
Casual que tivemos
E do sorriso contumaz
Que saiu do seu lábio
E invadiu o coração
Nasceu a paixão
De abraçar seu corpo meigo.
A alegria de viver
Sob o olhar encantador
De um sonho real
Que me fascinou
Durante um longo tempo.
Derrepente você mudou
Deixando só a saudade
A fazer parte da minha vida.
Na linha do tempo se foi
E não mais sorriu.
O coração solitário
Ao ver passar os dias
Lentamente
Pergunta-se
Seriam os dias tão solitários assim
Caso não houvesse
Acontecido aquele encontro?
A resposta cabe ao tempo
Que tudo constrói
De acordo com sua vontade.
Tempo paradoxal
Com você ele passa tão veloz
Pois não vemos como passa,
Longe de você
Ele lentamente nos tortura
E parece a eternidade.
Quero gritar
A sua lembrança
Para que o tempo
Ajude-me a encontra-te outra vez.
E que os dias solitários
Se esfacelem
Deixando-me com os sonhos
E a esperança
De, outra vez, ter o seu sorriso.

Poema: Odair

domingo, 11 de julho de 2010

A Inspiração do Poeta



Você é um sonho
Que me despertou na imensidão
Onde jazia meu pensamento
A descansar de outra emoção.

A razão de despertar
Foi o encontro com o seu olhar
Que revelava o sentimento
De quem sempre buscou amar.

Resignado a descrever-te
A partir da imagem que notei
Ao contemplar seu lindo rosto
Com a imaginação que criei.

Indago-me qual a razão
De um dia te encontrar
Na primavera da vida a sorrir
Para quem deseja te amar.

Serás a pretendida de vários sonhos
Na busca incessante de alguém
Que te ama na solidão da cidade
E que não acha graça em mais ninguém.

Imaginar-te despida de pudor
Amando-te em cada momento
É a sensação de um apaixonado
Que não a tira do pensamento.

A poesia que de seu nome tirei
Revela o sentimento de paixão
Que provocaste em uma alma de poeta
Que encontrou em ti a inspiração.

Poema: Odair